O Brasil representa a comunidade mais ativa no WhatsApp, afirma presidente do aplicativo
Em entrevista, Will Cathcart diz que mesmo com novos serviços, as principais ferramentas do app continuarão gratuitas e sem anúncios. “De longe, o Brasil é o lugar que mais envia mensagens de áudio no mundo, quatro vezes mais do que qualquer outro”, diz o presidente do WhatsApp, Will Cathcart, em entrevista ao jornal Folha de […]

Em entrevista, Will Cathcart diz que mesmo com novos serviços, as principais ferramentas do app continuarão gratuitas e sem anúncios.
“De longe, o Brasil é o lugar que mais envia mensagens de áudio no mundo, quatro vezes mais do que qualquer outro”, diz o presidente do WhatsApp, Will Cathcart, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o executivo, o País ainda está distante do número total de usuários de Índia e Indonésia, nações que somam 535.8 milhões e 160 milhões de clientes. No entanto, brasileiros seguem na liderança como os mais ativos dentro do aplicativo, tanto para interagir com amigos quanto para tratar de negócios.
“Quando entrei no WhatsApp, na primeira semana [de cargo] fui ao Brasil. Saí convencido de que deveríamos adicionar mensagens que desparecem, porque ouvindo várias pessoas no Brasil em pesquisas qualitativas falarem sobre isso. O Brasil, por causa da intensidade do uso de aplicativo, é fundamental para a formato de negócios da Meta”, diz o executivo.
Segundo Carthcart, o País receberá algumas modificações em suas funcionalidades durante as eleições municipais de 2024. Entre elas estão a imposição de limites para o compartilhamento de mensagens em grupos e o aprimoramento da lupa de busca, integrada ao buscador Google, para a checagem de informações duvidosas. Para além disso, o executivo assegura que manterá a parceria com Supremo Tribunal Eleitoral (STE), mesmo que recentes embates com cortes tenham posto em xeque a segurança do app.
“É preocupante [os frequentes casos de quebra de sigilo do aplicativo]. Sempre fomos muito claros que acreditamos que são as pessoas que devem poder conversar umas com as outras sem que uma empresa esteja ouvindo. No Brasil, todo mundo fala pelo WhatsApp e não acho que seria apropriado podermos ver o que todos estão dizendo, seria perigoso. É preocupante, quando países propõem coisas que minam a privacidade de usuário”, reitera.

Canais, propagandas e monetização do aplicativo
Para o presidente do WhatsApp, uma boa prática para reforçar a confiança no ecossistema e evitar o avanço da lei sobre os dados de usuários é utilizar a nova ferramenta Canais, a qual permite que entidades, autoridades e influenciadores digitais distribuam comunicados para milhões de pessoas. “No caso das comunidades, por exemplo, vimos muitas organizações usando o WhatsApp e o que elas para se comunicar, especialmente durante a pandemia, para divulgar informações sobre a doença e, durante as eleições, vimos as autoridades eleitores também utilizando a ferramenta”.
Segundo o presidente do aplicativo, por serem canais de apenas distribuição de conteúdo, não há planos para implementar uma segurança de criptografia nesse tipo de espaço. No entanto, o executivo admite que a empresa estuda implementar anúncios dentro desses e outros ambientes. Por outro lado, Cathcart garante que a inclusão de material pago não afetará a experiência da caixa de entrada do software, tanto em sua versão mobile no PC.
Isso não explica, contudo, como o faturamento da empresa segue crescendo com propagandas. De acordo Cathcart, a Meta e o WhatsApp se apoiam em duas bases de receita de mais de US$ 10 bilhões anuais: o impulsionamento e direcionamento de campanhas pagas e um API exclusivo da empresa (no formato de WhatsApp Business). Em ambos os casos, o presidente não explica como a inclusão de novos serviços, a exemplo de ferramentas de inteligência artificial, pode alterar o aplicativo para usuários, nem se será necessário pagar taxas para ter acesso a essas funcionalidades.
Só nos resta esperar as próximas atualizações e ver o resultado.
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