Nesta Black Friday a IA está terá papel fundamental no e-commerce, aponta professor

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Por Giovanna Rizetto

Hoje acontece uma das datas mais importantes para os amantes de compras: a Black Friday. Milhares de marcas reduzem os preços de seus produtos para atrair e estimular possíveis compradores. Já nas últimas edições do evento do varejo, as empresas passaram a utilizar inteligências artificiais em seus sites para analisar o histórico de navegação, identificar tendências e sugerir ofertas de acordo com o perfil do consumidor e neste ano não será diferente.

Mais do que uma tendência tecnológica, a inteligência artificial tem redefinido a forma como as pessoas consomem e se relacionam com as marcas. Segundo o professor da Pós-Graduação da ESPM Samir Nassif, essas ferramentas tornam “o processo de compra mais ágil, conveniente e assertivo, ao antecipar necessidades e simplificar escolhas. Chatbots e assistentes virtuais oferecem suporte em tempo real, respondendo dúvidas e indicando promoções. Além disso, sistemas de recomendação ajudam consumidores a encontrar o melhor custo-benefício. Isso gera maior satisfação e fidelização, tanto para o cliente quanto para a marca”.

Samir Nassif: ferramentas digitais, especialmente com IA, tornam o processo de compra mais atrativo, rápido e preciso para clientes. Foto: LinkedIn

Por meio desses filtros, as marcas passaram a interpretar de forma mais profunda os desejos dos usuários, criando uma relação mais próxima e personalizada. Durante a Black Friday, as inteligências artificiais presentes em sites e aplicativos podem sugerir compras similares com base nas pesquisas do usuário e até ajustar os preços conforme a demanda, destaca o professor.

Buscando fortalecer o relacionamento com os consumidores, as empresas também desenvolveram novas estratégias para atrair o público ao ambiente digital. O professor explica que existem alguns tipos principais de aplicação da IA nesse contexto, como os “sistemas de recomendação, chatbots, assistentes virtuais e mecanismos de precificação.”

Recomendações e cuidados

Além das plataformas das próprias empresas, as inteligências artificiais mais conhecidas pelo público, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, também podem “pesquisar em diversas plataformas, como buscadores, marketplaces e redes sociais, combinando essas fontes para identificar tendências e ofertas”, explica Nassif.

O professor alerta, no entanto, que “é importante evitar o uso de versões gratuitas de IA para esse tipo de pesquisa, pois elas podem apresentar links imprecisos ou desatualizados. Mesmo em versões pagas e mais seguras, o usuário deve sempre validar os links e verificar a confiabilidade das fontes antes de clicar ou efetuar uma compra”, conclui.