IAgente

Metade dos brasileiros acredita que Inteligência Artificial os preparará para o futuro, aponta estudo 

De acordo com o último Workmonitor, realizado em 34 países, a incorporação da IA no contexto profissional representa novas oportunidades O futuro será remoto, flexível e cada vez mais integrado às ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Essa é a conclusão da última edição do Workmonitor, pesquisa anual realizada pela consultoria holandesa Randstand. O estudo de […]

Por: IAIH

De acordo com o último Workmonitor, realizado em 34 países, a incorporação da IA no contexto profissional representa novas oportunidades

O futuro será remoto, flexível e cada vez mais integrado às ferramentas de Inteligência Artificial (IA). Essa é a conclusão da última edição do Workmonitor, pesquisa anual realizada pela consultoria holandesa Randstand. O estudo de 2024 ouviu 27 mil profissionais em 34 países, a fim de entender as tendências de um mundo cada vez mais dinâmico e globalizado. No cenário brasileiro, 45% dos entrevistados acreditam que aprender mais sobre o uso da IA garantirá um futuro promissor, além disso, 42% esperam que suas empresas invistam em seu desenvolvimento profissional.

De acordo com o levantamento, 60% das organizações nacionais têm investido em capacitações, cursos e outras formas de desenvolvimento dentro do contexto de tecnologia. O Workmonitor apresenta a IA como a principal prioridade de empregadores (45%) frente a outras capacitações de tecnologia (34%) e programação/codificação de softwares (18%). Ainda que sejam habilidades requisitadas, o colaborador é quem mais investe em sua evolução profissional, 37% das vezes em relação a 24% do suporte empresarial.

Para Lucas Crepaldi, Head de Marketing da Randstand Brasil, o movimento do mercado de IA sinaliza uma transformação na dinâmica empresarial. “Diante da popularização de inovações, como a inteligência artificial, as oportunidades de desenvolvimento de habilidades se tornaram inegociáveis para os talentos. Essa tendência reflete a conscientização das empresas sobre a importância de se preparar para o que está por vir, garantindo não apenas a sustentabilidade de suas operações, mas o desenvolvimento contínuo”, diz.

Motivação, flexibilidade, ambição e tecnologia

Um dado que talvez explique o ímpeto profissional pela capacitação continuada é a renovação da ambição dois anos após o fim da pandemia. Segundo o prognóstico do Workmonitor, as gerações Z e Millennials apresentaram uma gana superior à média mundial aferida, 40% em oposição a 38%. Esse desejo justifica-se, em parte, pelo anseio de assumir mais responsabilidades gerenciais dentro da empresa, índice que atingiu o pico de 61%. Trata-se, no caso brasileiro, de um desejo genuíno de “vestir a camisa da empresa” e colher os benefícios ao longo da jornada. 

Tanto é assim que um terço dos profissionais brasileiros nem sempre busca a ascensão de carreira. Mas sim, ter seu esforço valorizado. Não é à toa que 61% dos trabalhadores não aceitariam um emprego que pudesse afetar negativamente o equilíbrio entre escritório e vida pessoal. Em outras palavras, o trabalho representa um aspecto central para o brasileiro, seja como uma maneira de progressão profissional ou espaço de socialização.

Segundo Crepaldi, esse empenho demonstra uma característica única do Brasil. “Globalmente, 60% dos entrevistados dizem que suas vidas pessoais são mais importantes do que as profissionais, enquanto no Brasil há uma redução para 50%. Isso aponta para uma conscientização da importância de harmonizar esses aspectos no dia a dia. Assim, organizações que reconhecerem e apoiarem seus colaboradores terão mais chances de atrair e reter profissionais motivados e engajados, sobretudo, com o desenvolvimento de novas tecnologias”, conclui.


2 cometários

Thanks for sharing. I read many of your blog posts, cool, your blog is very good.

Your article helped me a lot, is there any more related content? Thanks!

Seu e-mail não será publicado.