Inteligência Artificial será um grande aliado para o diagnóstico de diabetes tipo 2 no futuro, aponta pesquisa
Por meio da análise da frequência sonora do paciente, cientistas conseguiram identificar sinais da doença em menos de 10 segundos de conversa Pesquisadores norte-americanos e canadenses fizeram uma descoberta que talvez revolucione a maneira como médicos realizam o diagnóstico da diabetes. Em menos de 10 segundos, cientistas conseguiram identificar a presença da doença em pacientes […]

Por meio da análise da frequência sonora do paciente, cientistas conseguiram identificar sinais da doença em menos de 10 segundos de conversa
Pesquisadores norte-americanos e canadenses fizeram uma descoberta que talvez revolucione a maneira como médicos realizam o diagnóstico da diabetes. Em menos de 10 segundos, cientistas conseguiram identificar a presença da doença em pacientes de diferentes gêneros, idades e portes físicos. O feito foi possível graças à utilização de uma ferramenta baseada em modelo de Inteligência Artificial (IA), que consegue medir com 89% de precisão se o indivíduo possui a condição clínica.
A descoberta foi publicada no periódico médico, Mayo Clinic em outubro de 2023, e chamou a atenção da comunidade de saúde. A pesquisa examinou mais 18 mil gravações, entre pacientes diabéticos ou sem o distúrbio, e soube precisar qual dos pacientes tinha a condição clínica e qual está livre da patologia.
Para isso, o estudo pediu que 267 indivíduos gravassem, durante duas semanas, seis mensagens curtas por dia, em seus celulares, para a análise de resultados. Utilizando a ferramenta de IA, os pesquisadores puderam detectar 14 singulares na voz dos pacientes, indetectáveis ao ouvido humano, que apontaram os pacientes com a condição clínicas e aquelas sem a diabetes.
De acordo com Jaycee M. Kaufman, chefe da pesquisa, o achado pode transformar a maneira como clínicas e laboratórios fazem o diagnóstico da doença. “Atualmente, métodos de detecção da condição clínica requerem muito tempo, deslocamento e podem acarretar altos custos para pacientes. Tecnologias de reconhecimento de voz têm o potencial de derrubar essas barreiras e acelerar a identificação clínica”, disse.
Segundo dados da Internacional Diabetes Federation, metade dos 240 milhões de adultos diabéticos não sabe que possui a doença, e em 90% dos casos, esses indivíduos convivem com o tipo 2 da patologia por anos. Para Yan Fossat, vice-presidente do laboratório responsável pelo estudo, esse novo método diagnóstico tem o potencial de democratizar a identificação clínica da diabética de forma não invasiva a um baixo custo para pacientes ao redor do mundo.
“A metodologia para a identificação do diabetes ou pré-diabetes envolvem hemoglobina glicada (A1C), em conjunto a testagens de glicemia em jejum (FBG) e OGTT, que requerem o acesso a locais especializados e, geralmente, um custo considerável de testes. Nossa pesquisa ressalta o grande potencial da tecnologia de voz, utilizando Inteligência Artificial, no diagnóstico do diabetes e, futuramente, de outras doenças. Em outras palavras, a ferramenta pode revolucionar a maneira como planejamos os cuidados clínicos”, afirmou.
O laboratório responsável pelo estudo de Fossat e Kaufman, o Klick Labs, anunciou que pretende replicar o estudo para outras doenças além da diabetes. Até o final do ano, o instituto de pesquisa espera avançar nas áreas de hipertensão, e prevenção de diabetes e de cuidados com a saúde da mulher.
Essa não é a primeira descoberta do laboratório utilizando modelos matemáticos apoiados sobre IA e Aprendizado de Máquina (Machine Learning). Em 2020, a instituição publicou um artigo na Revista Nature sobre o uso de inovações para o controle da glicose no corpo humano e, mais recentemente, outro artigo sobre a regulamentação do nível de açúcar no sangue por meio de parâmetros glicogênios.
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