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CEO do ChatGPT busca levantar mais de US$ 1 bilhão para a criação de celular compatível com a Inteligência Artificial

Conversas recentes entre Jony Ive, idealizador do design do Iphone, Sam Altman, pai da ferramenta sinalizam uma parceria revolucionária A experiência de um smartphone nunca mais será mesma, pelo menos é o que deslumbra a aliança entre o presidente do ChatGPT, o ex-designer do Iphone e uma série de investidores do mundo corporativo. Como noticiou […]

Por: IAIH

Conversas recentes entre Jony Ive, idealizador do design do Iphone, Sam Altman, pai da ferramenta sinalizam uma parceria revolucionária

A experiência de um smartphone nunca mais será mesma, pelo menos é o que deslumbra a aliança entre o presidente do ChatGPT, o ex-designer do Iphone e uma série de investidores do mundo corporativo. Como noticiou o portal The Information, a ideia da colaboração é transportar todas as comodidades e precisões da Inteligência Artificial (IA) presente na plataforma para a palma das mãos do usuário. Para ser realizada, a iniciativa teria o aporte de diversas instituições financeiras, mas contaria com o apoio de US$ 1 bilhão de  Masayoshi Son, presidente executivo de um fundo tecnologia no Soft Bank, para o projeto sair do papel.

Por enquanto, não há pistas de como seria esse novo aparelho, nem de como sua interface se conectaria com o usuário. Entretanto, o trio já afirmou que o objetivo da parceria é criar um impacto tão contundente como a chegada do primeiro Iphone no mercado, em 2008. Para isso, Jony Ive, conhecido por ter popularizado o formato celular inteligente em escala global foi recrutado para trazer renovar o interesse do público, acrescentando as potencializadas da IA.

Atualmente, o mercado de celulares é um dos mais rentáveis do mundo, movimentando cerca de US$ 330 bilhões anualmente, estima a consultoria GfK. Embora a cifra possa parecer colossal, o segmento está em crise desde 2021, quando viu suas vendas estacionarem na casa do 1 bilhão de aparelhos vendidos; em tempo, smartphones são itens de grande circulação mundial, com penetração em todos as classes sociais.

Talvez por isso, a parceria venha a calhar nesse momento, em que Sam Altan, presidente do ChatGPT, tem planos de expandir seus negócios. Recentemente, o executivo comparou o potencial disruptivo da IA com a revolução alavancada pela Apple há cerca de 20 anos. “IA é um raro exemplo de algo superpopular do qual a maioria das pessoas subestima o impacto no médio prazo. Quais são os outros exemplos além  do iPhone?", disse em seu perfil social na rede X, ex-Twitter.

Um produto disruptivo ou uma manobra de mercado?

Oficialmente, a Open IA não consolidou acordos com empresas de telefonia ou tecnologia como Motorola, Oracle ou Amazon. A grande parceria da empresa de tecnologia foi com a Microsoft e tem como objetivo automatizar programas e aplicações para clientes corporativos, algo que foge do escopo da nova empreitada pelo mobile, o que pode-se explicar pela presença do Soft Bank.

Tida como uma das maiores produtoras de chips e semicondutores, a Arm tem mais de 90% de suas ações controladas pela instituição financeira, que, recentemente, lançou uma rodada de investimentos da empresa e captou cerca de US$ 54, 5 bilhões. Decerto, ainda é cedo para avaliar até que ponto a parceria é concreta ou quanto ela se destina a esse campo especulativo.

Até o momento, nenhuma das empresas ou parceiros envolvidos no projeto se pronunciou publicamente, o que faz o mercado torcer o nariz: o projeto teria um objetivo concreto ou seria apenas uma tramoia para inflar o valor de mercado das pessoas envolvidas? De acordo o Wall Street Journal, recentemente a Microsoft considerou adquirir o ChatGPT por US$ 90 bilhões, devido ao aumento de interesse público pelo tema — três vezes o valor de mercado da plataforma em 2022. 

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