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Pesquisadores inventam pílula eletrônica que monitora sinais vitais de pacientes

Qualquer fraude é passível de punição, afirma a resolução Em outro ponto do documento, o TSE esclarece que qualquer prática ilícita na campanha eleitoral, utilizando a IA ou não, será analisada pelo Foro e poderá acarretar condenações pela instituição. “Não será considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a […]

Por: IAIH

Qualquer fraude é passível de punição, afirma a resolução

Em outro ponto do documento, o TSE esclarece que qualquer prática ilícita na campanha eleitoral, utilizando a IA ou não, será analisada pelo Foro e poderá acarretar condenações pela instituição. “Não será considerada a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gravidade das circunstâncias que o caracterizam”, afirma o texto. Sintetizando, o mero fato de produzir fake news já é suficiente para condenar campanhas, a despeito da repercussão de imagem e votos para o candidato.

Ainda neste ponto, a Corte determina critérios técnicos para a combate de fraudes na inscrição de chapadas enquadras na cota de gênero. Desde 1997, grêmios políticos são obrigados, por lei, a registrarem 30% de mulheres entre suas candidaturas, dispositivo que foi poucas vezes comprido por entidades partidárias. De acordo com o TSE, o desrespeito com proporcionalidade prevista “acarreta a cassação do diploma de todas as candidatas eleitas e de todos os candidatos eleitos, a invalidação da lista de candidaturas do partido ou da federação que dela tenha se valido e a anulação dos votos nominais e de legenda”. Desde sua chegada à presidência do Foro, Alexandre de Moraes não tem medido esforços para garantir o piso mínimo de candidaturas de mulheres.  Por meio de audiências públicas e conversas privadas com dirigentes partidários, Moraes vem fechando o cerco sobre a questão dos 30% femininos, auditando fichas de candidatos e fiscalizando a fatia do Fundo Partidário que é destinado à ala das mulheres. De acordo com o ministro, o cumprimento do código eleitoral garante isonomia e higidez para toda a disputa política. 

Inicialmente prevista para diagnosticar a apneia do sono e auxiliar na reabilitação contra as drogas, cápsula promete democratizar procedimentos

Testes convencionais e relógios inteligentes não serão mais os únicos a medir nos indicadores de bem-estar. Pelo menos essa é a promessa da Celero Systems, companhia de saúde, voltada para o mercado digital, que desenvolveu um comprimido biocompatível para estudar a respiração, os batimentos cardíacos e outros parâmetros de vitalidade. Do tamanho de uma cápsula de vitamina B12, o VM Pill monitora os sinais vitais do paciente dentro do estômago. Por meio de testes realizados em tempo real, o hospital e ou paciente acompanham seus resultados digitalmente. Após 24h, o medicamento é eliminado pelo sistema digestório.

No início, o objetivo da cápsula inteligente era servir como alternativa para testes de polissonografia, exames em que pacientes dormem e médicos colocam sensores para acompanhar o desempenho do corpo durante o sono. A despeito de não ser um procedimento invasivo, atualmente realizar uma avaliação desse tipo demora meses para ser aprovada pelo hospital ou pelo convênio médico ou, no caso de uma consulta particular, os preços para sua realização podem ser proibitivos. Dessa forma, o intuito inicial da pesquisa era democratizar o diagnóstico de doenças que ocorrem na hora do repouso.

Além disso, a pílula digital também poderá ser utilizada no acompanhamento de usuários de drogas e de pessoas que utilizaram opioides após cirurgias e outros procedimentos clínicos — algo recorrente nos Estados Unidos. Por meio da VM Pill, médicos poderiam monitorar a frequência cardiorrespiratória, a pressão sanguínea e outros parâmetros vitais são comprometidos quando o paciente abusa de medicamentos como fentanil, codeína e metadona ou ainda drogas como morfina e heroína. Para se ter uma ideia da gravidade do problema no Brasil, um estudo recente do Instituto FioCruz aponta um crescimento do uso recreativo dessas substâncias no território nacional de mais de 400% na última década.

Para James Messenger, um dos cientistas da descoberta, o grande diferencial da pílula é sua capacidade de ser integrada rapidamente à vida cotidiana, como um suplemento alimentar. “Realizamos os testes e ficamos extremamente surpresos pela suavidade do procedimento. Ainda que muitos usuários de opioides continuem fazendo uso dessas substâncias após a ingestão da cápsula, certamente ela representa uma camada adicional de proteção para esses pacientes em seu processo de reabilitação”, explicou.

O comprimido mágico ainda precisa de mais estudos

A despeito dos resultados promissores, esse foi apenas o primeiro estudo sobre o cápsula inteligente para o monitoramento de pacientes. A pesquisa executou testes em mais de 2.2 mil porcos entre todas as idades e de todos os portes físicos. O composto bioquímico não causou reações como enjoo e mal-estar, nem ocasionou rejeições do material durante a triagem. Comparada a outros exames, a pílula eletrônica atingiu uma taxa de 96% de precisão de resultados, animando médicos e pesquisadores sobre possibilidades de uso.

De acordo com Ali Rezai, neurocientista e um dos coautores do estudo, a inovação tem potencial para transformar a maneira com a qual profissionais da saúde diagnosticam, monitoram e tratam doenças, mas precisará de mais tempo para iniciar os testes em humanos. “Com o avanço dessa inovação, podemos pensar em uma série de benefícios médicos de curto a longo prazo, desde um aumento de acurácia nos exames até a prevenção de abusos de drogas, principalmente opioides. Em 2024, a Celero [Systems] lançará o produto para o público animal e esperamos que até o fim do ano, os primeiros testes com humanos tenham seguimento”, afirmou.

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