Channel 1 AI pretende inaugurar uma nova era na transmissão de notícias no streaming
Channel 1 AI pretende inaugurar uma nova era na transmissão de notícias no streaming Repórteres digitais, âncoras de vários perfis, programação imersiva, disponíveis em todas as línguas. São essas e outras grandes transformações no modo de produzir e vender conteúdo jornalístico que planeja a Channel 1 AI, primeira emissora de streaming que deseja utilizar os […]

Channel 1 AI pretende inaugurar uma nova era na transmissão de notícias no streaming
Repórteres digitais, âncoras de vários perfis, programação imersiva, disponíveis em todas as línguas. São essas e outras grandes transformações no modo de produzir e vender conteúdo jornalístico que planeja a Channel 1 AI, primeira emissora de streaming que deseja utilizar os avanços da Inteligência Artificial (IA) para apresentar noticiários e reportagens especiais. Com previsão de lançamento nos primeiros meses de 2024, a iniciativa é uma parceria de Adam Mosam e Scott Zabielski com a produtora Chicken Soup for the Soul, que atua no mercado de entretenimento norte-americano.
Em seu primeiro piloto, que pode ser visto aqui, o canal apresentou um tradicional telejornal com apresentadores e repórteres gerados com IA. Em seus 22 minutos de duração, o programa apresentou textos, imagens e notícias baseadas em “fontes confiáveis” como agências e sites profissionais. Segundo a empresa, o objetivo desse formato é produzir um conteúdo verdadeiro e convincente que atenda ao apelo do público das redes.
De acordo com Mosam, o grande diferencial da iniciativa é oferecer notícias em outras línguas e conteúdo personalizados. “Não estamos falando apenas de democratizar o acesso a conteúdo jornalístico, estamos oferecendo um canal único para cada tipo de usuário. Essa é a nossa mensagem-chave dentro do programa-piloto: tudo é possível tecnologia e expertise digital”, afirmou o executivo em uma entrevista à Deadline.
A despeito da empresa declarar que seu conteúdo será tratado de forma “objetiva e imparcial”, várias entidades outros canais de notícias e representantes governamentais demonstraram preocupação com a programação 100% baseada em Inteligência Artificial. Em sua defesa, a Channel 1 AI disse que todas as atividades dentro da redação, desde a apuração jornalística até a seleção de imagens são realizadas por humanos e que o desenvolvimento da iniciativa deve criar uma demanda de profissionais qualificados para atuar com os âncoras digitais.

A cura para as fakenews ou mais um modelo de deepfake?
Internautas que assistiram ao primeiro programa do noticiário gerado por Inteligência Artificial criticaram o uso de expressões de pessoas reais para ilustrar o rosto de âncoras digitais. De acordo com a companhia, todos os personagens humanos utilizados durante a apresentação do jornal foram compensados pelo uso de suas imagens. Ainda segundo a emissora, existirá um ícone dentro da sua programação quando for a IA for utilizada para gerar conteúdo, caso contrário todas as informações terão checagem e curadoria.
“É fundamental que espectadores e usuários da internet tenham consciência do tipo de conteúdo que estão consumindo, seja proveniente de uma fonte confiável ou gerado em tempo real pela Inteligência Artificial. No meu entender, essa questão [de avaliar o que é fake news ou informação autêntica] é um grande obstáculo para sociedade atualmente, e para lidarmos com o problema precisamos do auxílio da tecnologia”, explicou Mosam.
Apesar de estar em seus estágios iniciais, a iniciativa da Channel AI 1 tem uma meta ambiciosa, se tornar o primeiro aplicativo customizável de larga escala. Filtrando idiomas, conteúdos e, mais importante, pontos de interesse do usuário, a ideia é transformar a experiência em uma espécie de TikTok das notícias. “Por meio de algoritmos inteligentes, aprenderemos qual tipo de notícias mais se encaixam no perfil do consumidor, e tornaremos a consumo de notícias mais persuasivo para todos os públicos”, completou o executivo.
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