O fator humano no uso adequado da IA Generativa
A participação e supervisão humana continuam sendo indispensáveis em todas as etapas do desenvolvimento com IA, desde a concepção do prompt até a avaliação final.

Por Ricardo Recchi*
Muito provavelmente, você já usou o ChatGPT ou outro LLM (Large Language Models), e recebeu uma resposta incompleta ou mesmo incorreta. Esse erro acontece por diversos motivos, um deles é o fato de que a plataforma ainda não está 100% atualizada e, assim como todo sistema, é passível de equívocos. Entretanto, existe uma outra razão pela qual a ferramenta pode falhar, que é o comando fornecido pelo usuário para a máquina. Isso significa que se o prompt oferecido na plataforma não for bem-feito e detalhado, o resultado também será comprometido.
De acordo com pesquisa da consultoria McKinsey, 70% das companhias no mundo já usam a tecnologia em algum nível no negócio. E, segundo o relatório da Markets and Markets, o mercado de IA Generativa ainda deve crescer 30,1% até 2028, o que equivale a US$ 51,8 bilhões. Isso indica que, em função do crescimento desta tecnologia, cada vez mais empresas adotarão os assistentes de IA para agilizar funções repetitivas e fornecer respostas rápidas, seja procurando um documento, criando um texto, imagem ou relatório.
No entanto, dado esse crescimento, os profissionais que usam a ferramenta em suas atividades precisam estar aptos a darem comandos corretos aos LLMs a fim de não comprometerem o resultado de seus projetos e funções.
No setor de tecnologia, por exemplo, existem desenvolvedores capacitados para criar prompts para IA, o que evita respostas erradas vindas da máquina. Um comando eficaz deve ser extremamente bem escrito, detalhando com precisão funcionalidades, usabilidade, organização e disposição de funções esperadas no código gerado.
Porém, após receber a resposta, independente do âmbito, é fundamental que o responsável realize uma avaliação cuidadosa do conteúdo criado antes de usá-lo, a fim de evitar erros que possam comprometer o trabalho ou a reputação da empresa desenvolvedora. Em outras palavras, a participação e supervisão humana continuam sendo indispensáveis em todas as etapas do desenvolvimento com IA, desde a concepção do prompt até a avaliação final.
Embora o uso da Inteligência Artificial Generativa tenha ganhado espaço em diversos setores por conta de sua capacidade para otimizar processos e reduzir custos, assim como qualquer tecnologia emergente, precisamos entender que essa ferramenta ainda possui limitações e requer o envolvimento humano para alcançar resultados eficientes e precisos.
A qualificação do desenvolvedor, a criação de prompts bem estruturados e a revisão do conteúdo gerado são elementos cruciais para obter vantagem competitiva com o uso das LLMs. A IA, quando usada de forma estratégica e com a devida supervisão humana, pode se tornar uma grande aliada para negócios.

*Ricardo Ricchi é country manager da GeneXus by Globant no Brasil, Portugal e Cabo Verde. Foto: Divulgação.
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