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Empresas travam guerra para recrutar talentos na área de IA

Nos últimos meses, Microsoft, Google, Amazon, IBM e, mais recentemente, Nvidia tem investido para reforçar equipes para a área Desenvolvedores de softwares e cientistas de dados alcançaram a fama. De 2023 para cá, os salários desses profissionais técnicos subiram vertiginosamente chegando à casa de sete dígitos (acima de US$ 1 milhão) em alguns postos de […]

Por: IAIH

Nos últimos meses, Microsoft, Google, Amazon, IBM e, mais recentemente, Nvidia tem investido para reforçar equipes para a área

Desenvolvedores de softwares e cientistas de dados alcançaram a fama. De 2023 para cá, os salários desses profissionais técnicos subiram vertiginosamente chegando à casa de sete dígitos (acima de US$ 1 milhão) em alguns postos de gerência e comando de setores. O crescimento dos rendimentos tem a ver com a procura pela tecnologia. Para se ter uma ideia da demanda do mercado, só em 2024, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões no projeto da OpenIA e na aquisição de novos talentos. No entanto, outras companhias não ficam atrás: Amazon, Google, IBM e Nvidia também estão apostando alto para conquistar o novo território da Inteligência Artificial.  

Como aponta o jornalista do Financial Times John Thornhill, o mercado vive o movimento Nadella, em referência às investidas recentes de Satya Nadella, CEO da Microsoft. Em março deste ano, o tomador de decisões adquiriu uma série de startups de desenvolvimento de IA e recrutou dois membros do quadro de gerência da Inflection, uma das organizações mais importantes da tecnologia nos Estados Unidos. Os avanços no tabuleiro da Inteligência Artificial colocaram a tradicional empresa do Windows na frente das demais correntes, tornando-a a empresa mais valiosa com mercado, com valor de mercado estimado de US$ 3,1 trilhões.

Para Jordan Jacobs, sócio da Radical Ventures, fundo de investimento que injetou recursos em mais de 50 negócios relacionados à IA em todo o mundo, em entrevista a Thornhill, a procura por trabalhadores representa uma lacuna dentro de empresas. "Não há dúvida de que há uma enorme guerra por talentos. No topo da pirâmide estão as pessoas que podem construir modelos fundamentais e fazê-los funcionar com pouco treinamento. Atualmente, há poucos profissionais que podem fazer isso de forma eficaz e há companhias que pagarão uma fortuna para que o façam.", explica.

Fome do mercado e o apocalipse do emprego

A voracidade das BigTechs chegou a tal ponto que, em muitos casos, empresas a exemplo de Google, Amazon, Nvidia e IBM cometam práticas ilegais no mercado, como adquirir conhecimentos e especialistas de startups de tecnologia em troca de vantagens estratégicas e investimentos. Movimentos recentes das gigantes de tecnologia chamaram a atenção da Comissão Federal de Comércio norte-americana que instaurou uma série de investigações para compreender a natureza dessas parcerias, principalmente, se a conduta interfere na livre concorrência de outras empresas.

Se por um lado, a procura de profissionais para trabalhar com a IA esteja em alta, de outro, a tecnologia também eliminará a existência de alguns cargos. É o que afirma o relatório Transformed by AI, realizado pelo Instituto para Pesquisa de Políticas Públicas do Reino Unido. De acordo com o estudo, a automação do trabalho e o aumento de produtividade nos escritórios irão por fim de 8 milhões de postos, sobretudo para contratos temporários, de meio período e com cargos administrativos e para mulheres.   

Ainda segundo o estudo, estamos no período mais primitivo de transformação do trabalho; no entanto, à medida que exista uma implementação coordenada nos ambientes ocupacionais, mais 59% dos serviços disponíveis poderão ser desempenhados pela Inteligência Artificial, como projetar prédios, ensinar crianças e atender doentes. A conjuntura aponta para a era “Apocalipse do Emprego” em que governos e empresas devem atuar em conjunto para formar profissionais aptos para enfrentar os desafios contemporâneos de tecnologia.

1 comentário

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