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Na época dos dados, maturidade nas empresas virou ativo estratégico

inteligência artificial é capaz de analisar e interpretar os dados, fornecendo informações indispensáveis, já o olhar humano pode direcionar e validar. O processo é técnico e sensível ao mesmo tempo.

Por: IAsideias

Por Renan Pinheiro*

Dados” é a palavra que sempre ecoa em reuniões. Mas os dados, por si só, não adiantam. É preciso entender, tratar, organizar, interpretar e ter maturidade para usá-los de forma estratégica. Essa é a diferença entre colecionar informações e gerar valor com elas.
 

Consultorias têm atuado como facilitadoras de processo que precisam ir além da tecnologia. Esse trabalho precisa conter cultura organizacional, estruturação de processos e a mudança de mentalidade empresarial. Não adianta ter ferramentas sofisticadas, se a empresa ainda toma decisões com base no achismo. Transformar dados em ação depende de processos bem definidos.
 

O processo técnico de extração de dados deve ser bem cuidadoso e detalhista. Porque envolve identificar onde estão os dados relevantes, seja em bancos, APIs ou planilhas perdidas em pastas internas, para trazê-los com segurança para ambientes de análise. Depois, entram as camadas, os tratamentos, as validações. E, só então, começam a surgir as conclusões.
 

Há também uma parte analítica, onde humanos e algoritmos se encontram. A inteligência artificial é capaz de analisar e interpretar os dados, fornecendo informações indispensáveis, já o olhar humano pode direcionar e validar. O processo é técnico e sensível ao mesmo tempo.
 

Pode-se mencionar alguns ganhos desse tipo de abordagem como: menos retrabalho, decisões mais ágeis, economia de recursos e clareza estratégica. Mas um dos resultados mais valiosos, de acordo com a Framework, é o avanço na maturidade da empresa quanto ao uso dos dados. E isso pode ser medido em três estágios, o inicial (desorganizado, intuitivo), o de crescimento (estrutura em formação), e o desenvolvido (quando os dados já são parte do DNA das decisões).
 

Casos concretos comprovam que os dados são um ativo estratégico, esse movimento está sendo constantemente aprimorado e representa muito mais do que um software bonito ou um gráfico colorido.

Ser data driven não significa ser obcecado por números, mas sim, estar disposto a escutar o que os dados podem dizer para a melhoria, com atenção, contexto e senso crítico. O que, convenhamos, é uma habilidade cada vez mais rara.


*Renan Pinheiro é Solution Delivery Manager da Framework Digital

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