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Criar carreiras e talentos por meio de processos internos passa pelo básico e vai até uma universidade corporativa

Para atender a essas expectativas, muitas companhias têm desenvolvido programas de capacitação que vão além do treinamento técnico e passam a abranger habilidades comportamentais, visão estratégica e formação de lideranças.

Por: IAsideias

Foto: Mohamed Hassan| CC

Por Fauze Diab*

No atual cenário corporativo, marcado por mudanças constantes e alta competitividade, investir no desenvolvimento de carreira dos colaboradores deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade estratégica. Empresas que reconhecem o capital humano como pilar do sucesso estão cada vez mais comprometidas em oferecer oportunidades reais de crescimento, alinhadas à sua cultura organizacional e aos valores que desejam transmitir.

Com a chegada da Geração Z ao mercado de trabalho, essa necessidade se intensifica. Jovens profissionais valorizam ambientes colaborativos, propósito e aprendizado contínuo. Para atender a essas expectativas, muitas companhias têm desenvolvido programas de capacitação que vão além do treinamento técnico e passam a abranger habilidades comportamentais, visão estratégica e formação de lideranças. O resultado é uma força de trabalho mais preparada, motivada e alinhada com os objetivos da empresa.

Desenvolvido pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) em parceria com a Integração Escola de Negócios, o Panorama do Treinamento no Brasil 2023/20241 mostra que 94% das empresas já têm definido um orçamento anual de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D), e 55% das ações são conduzidas por professores — seja presencialmente ou ao vivo no online. Outro dado relevante: 51% dos investimentos em T&D são voltados para a liderança, o que mostra a importância que as organizações têm dado à preparação de novos líderes.

Mais do que oferecer produtos e serviços de qualidade, empresas comprometidas com o desenvolvimento de talentos entendem que a capacitação é uma alavanca de competitividade. Ao investir em um colaborador, a organização fortalece vínculos de confiança e pertencimento. Essa aposta gera um impacto afetivo e prático, reduzindo a rotatividade e estimulando a inovação a partir de dentro.

 
Programas de desenvolvimento podem assumir diferentes formatos — de trilhas por área até universidades corporativas — e têm em comum o objetivo de preparar os profissionais para novos desafios e ampliar seu repertório.

Embora seja impossível reter 100% dos talentos, é possível criar um ambiente que favoreça o aprendizado contínuo e o sentimento de pertencimento. Colaboradores que se sentem valorizados contribuem mais com ideias, propõem melhorias e atuam com mais autonomia, o que amplia a eficiência da operação como um todo.

Em resumo, formar talentos internamente não é apenas uma solução de RH, mas uma estratégia de negócio. Empresas que apostam nessa via constroem organizações mais resilientes, sustentáveis e preparadas para os desafios que estão por vir — com pessoas no centro das decisões e da transformação.


Fauze Diab* é diretor sênior de Recursos Humanos na Samsung Brasil

6 cometários

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