Nova plataforma de inteligência artificial geral (AGI) promete revolucionar o mercado de tecnologia
Ainda em fase de testes, a Manus permite que o usuário “preencha” lacunas do pensamento humano por meio do uso de agentes

Foto: Divulgação| Criem cc
Um novo player acaba de chegar ao concorrido mercado de inteligência artificial (IA). A Manus, criada pela startup chinesa Butterfly Effects, permite que o usuário automatize tarefas e crie uma dinâmica autônoma para auxiliá-lo em sua rotina profissional. Contanto com uma lista de espera de mais de 2 milhões de pessoas, a plataforma é tida por especialistas como a próxima fase da evolução tecnológica, graças ao uso de agentes de IA.
Oficialmente lançado em março, o sistema entrou no radar do público por meio de suas divulgações no X (ex-Twitter) a respeito de seu funcionamento de seu algoritmo. Prometendo executar tarefas de maneira mais precisa e eficiente do que seus concorrentes, inclusive a rival chinesa DeepSeek, a plataforma dispõe de agentes autônomos de inteligência artificial que seriam mais eficazes para tomares decisões e até mesmo completar lacunas do raciocínio humano, como a análise de relatórios, estruturação de um projeto profissional ou até o planejamento financeiro doméstico.
Devido ao sua grande desenvoltura para executar tarefas de alta complexidade, a Manus se autoproclama como a primeira empresa a lançar um modelo de Inteligência Artificial Geral (AGI, em inglês) no mercado, capacidade que aproximaria a máquina ao raciocínio humano. Por meio do uso de multiagentes de IA, o sistema se conecta com navegadores, editores de código e outras ferramentas presentes no desktop ou celular do usuário e outros bancos de dados para realizar tarefas de forma independente, inclusive quando o aparelho está desligado. Isso é possível graças a seu aprendizado adaptativo, característica que permite que o modelo aprenda com as interações do usuário para assim entregar resultados personalizados.
O modelo da startup parece tão promissor que, na semana passada, a empresa anunciou uma colaboração técnica com a equipe da IA Qwen, responsável pelo funcionamento da empresa de e-commerce Alibaba. A cooperação pode representar um “empurrãozinho” para a empresa disponibilizar a plataforma para um maior grupo de pessoas na China que, atualmente, disponibiliza convites e chaves para usuários selecionados.
Código revolucionário ou agregador de inovações?
Por mais que o discurso institucional da empresa esteja apoiado na novidade de uma Inteligência Artificial Geral para gerenciar as tarefas do dia a dia, sites especializados relevaram que o algoritmo da Manus é baseado no modelo Claude 3.5 Sonnet, da Anthropic, e não em um código próprio. Isso significa que a maior parte do mérito da plataforma é organizar tecnologias e soluções e um único bundle funcional e não desenvolver um sistema autoral que apresente respostas originais.
De toda forma, a chefe da equipe técnica da companhia, Yichao Ji afirmou que até o fim do ano o Manus terá o seu código-fonte aberto ao público, permitindo que usuários façam novos usos com o sistema chinesa. No entanto, Ji não precisou quando essa liberação seria realizada.
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